A evolução do mercado de créditos
O que esperar do encontro entre um expert de tecnologia e inovações de mercado com um dos mais respeitados especialistas da área de empreendedorismo da América Latina? No caso dos nossos entrevistados Kefferson Jardim, presidente do grupo de mídias Paranet, e Marcus Quintella, coordenador nacional dos cursos de empreendedorismos da Fundação Getúlio Vargas, o resultado foi o Netcredito.
Uma plataforma virtual de concessão de empréstimos que, segundo essa dupla dinâmica, promete revolucionar o mercado financeiro, trazendo um jeito simples, seguro e inovador de concessão de créditos, levando o produto monetário onde o cliente estiver, mediante a rápida operação que pode ser feita até mesmo através dos celulares. Os detalhes dessa promessa tecnológica você confere agora.
O que seria o Netcredito?
(Kefferson) O Netcredito é uma plataforma, uma fintech. É um modelo de startup, que foi lançada no mercado para fomentar negócios entre pessoas físicas e jurídicas e instituições. Então, nós intermediamos essas transações de forma fácil, rápida e segura.
Quais são as vantagens de usar o Netcredito?
(Kefferson) As vantagens são que, ao invés do modelo antigo, em que você tem que ir em várias instituições, fazendo vários cadastros, levando aquela burocracia toda, você vai em um único lugar, faz seu cadastro e, com esse cadastro, você já tem a possibilidade de receber as propostas de várias instituições em um único lugar.
Quem pode usar o Netcredito?
(Quintella) Qualquer pessoa física ou jurídica. Pessoa física de qualquer classe social: A, B, C, D, E, e pessoas jurídicas: micro, pequena, médias, e até grandes empreendedores. Desde que tenham todas as condições cadastrais e garantias, como qualquer empréstimo em banco.
Qual o diferencial do Netcredito para outras plataformas financeiras?
(Kefferson) A maioria das fintechs que estão nesse segmento já são financeiras. Elas emprestam o dinheiro. Nós somos um marketplace que comtempla várias instituições em uma plataforma única.
O que é uma fintech?
(Quintella) Fintech vem do inglês “financial and technology”. Então, ela vai unir isso (finanças e tecnologia) em todos os segmentos da área financeira. Vem lá da parte de meios de pagamento, a parte de investimentos e crédito. Nós somos da área da fintech de crédito.
E no que diz respeito aos empréstimos de pessoa para pessoa. Há alguma perspectiva? Sim, é o nosso plano, nosso próximo passo. Agora, com a regulamentação do Banco Central, permitindo essa atuação, estamos estudando isso e vamos adaptar a nossa plataforma. Precisamos agora, até o final deste ano de 2018, consolidar a posição de marketplace para, a partir de 2019, já entrarmos fortemente nesse mercado, que é bem promissor.
Fonte: Jornal Sete Dias
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